Dois pastores evangélicos foram brutal e covardemente espancados por um grupo de hindus radicais, em 28 de janeiro desse ano, em um município da Índia, enquanto faziam visitas regulares na comunidade. Eles tiveram suas bíblias queimadas e também sofreram tortura psicológica.
As vítimas da intolerância religiosa foram os pastores Sanjay Kumar e Inderjit. Ambos estavam saindo de uma residência quando foram surpreendidos por um grupo de pelo menos 12 pessoas, reunido por um radical local chamado Sanjay Rana.
Eles passaram a filmar e a fazer acusações e xingamentos contra os líderes cristãos, acusando-os de oferecer dinheiro a pessoas para que se convertessem ao cristianismo, o que não é verdade. Além disso, os hindus radicais também tomaram os documentos pessoais dos pastores.
“A surra deles não me doeu tanto quanto o roubo da minha Bíblia”, disse o pastor Kumar ao Morning Star News. “Comecei a chorar. Eu disse: ‘Esta é a minha Bíblia… este é o meu Jesus. Por favor, me devolva minha Bíblia.”
Apesar dos apelos, os radicais não pararam com a sessão de espancamento e ainda debocharam da fé cristã, ateando fogo nas bíblias. “Uma mulher e um homem da multidão usando uma caixa de fósforos queimaram minha Bíblia, e ela exclamou sarcasticamente: ‘Veja, eu ateei fogo no seu Jesus’”, contou Kumar.
Além de toda a agressão, os radicais também tentaram levar os pastores para um templo hindu local, a fim de que eles se curvassem diante dos ídolos do hinduísmo. “Eles começaram a nos forçar a entrar no carro deles”, disse o pastor.
A índia ocupa atualmente a 10ª posição na lista mundial de perseguição religiosa, publicada anualmente pela organização Portas Abertas, sendo uma das nações onde a intolerância aos cristãos é mais acirrada e perigosa.
Durante a pandemia do novo coronavírus, os seguidores de Cristo também sofreram diversos tipos de intolerância, como a privação ou restrição de acesso aos serviços de saúde e auxílio do governo.
“Os tipos de perseguição aos cristãos na Índia são: nacionalismo religioso, paranoia ditatorial, opressão do clã, hostilidade etno-religiosa”, diz a Portas Abertas, destacando que, “quando um grupo de extremistas hindus ataca cristãos, uma das primeiras coisas que ele faz é pegar os celulares das vítimas para interrompê-las de gravar o incidente.”
Fonte :noticias.gospelmais.com.br