‘Acho difícil a manutenção da candidatura de Jaques Wagner’, diz secretário de Rui

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Publicado em 17/02/2022 às 15h52.

‘Acho difícil a manutenção da candidatura de Jaques Wagner’, diz secretário de Rui

Davidson Magalhães é secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do governo Rui Costa (PT)

Foto: Chayenne Guerreiro/bahia.ba
Foto: Chayenne Guerreiro/bahia.ba

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do governo Rui Costa (PT), Davidson Magalhães (PCdoB), declarou, nesta quarta-feira (16), achar “difícil” o senador Jaques Wagner (PT) ser candidato a governador da Bahia nas eleições deste ano.

“Pelas indicações que se têm, acho que é difícil a manutenção da candidatura do Jaques Wagner, tendo em vista que o governador atual está se licenciando para ser candidato a senador (…) O que nós estamos acompanhando pela imprensa é que está colocada a candidatura do governador para o Senado”, declarou, em entrevista ao site O Tabuleiro.

Segundo Davidson, é politicamente insustentável que o PT indique duas das três vagas na chapa majoritária governista – de governador e Senador. As declarações foram dadas pelo secretário ao site O Tabuleiro. O presidente do PCdoB fez questão de destacar que o fundamental é manter o bloco de forças governistas unido na Bahia para dar sustentação à candidatura do ex-presidente Lula à sucessão de Jair Bolsonaro (PL).

Ontem (16), o secretário de Emprego, Trabalho, Renda e Esporte da Bahia, Davidson Magalhães (PCdoB), pôs em questão a continuidade da pré-candidatura de Wagner, conforme declaração ao programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM.

Hoje (17), em nota à imprensa, Davidson esclareceu que falava apenas da dificuldade de o mesmo partido ocupar duas das três posições da chapa majoritária. “Em momento nenhum foi falado da impossibilidade de candidaturas. É bom deixar claro que quem atribui essa afirmativa a mim ou ao PCdoB tem o objetivo claro de criar intriga, pois temos nas relações políticas com o senador Jaques Wagner um grande apreço”.

Na mesma nota, Davidson afirmou que o PCdoB não participou de nenhum articulação sobre a majoritária na Bahia.

Davidson afirmou, no entanto, que já solicitou uma audiência ao governador para tratar do andamento das discussões sobre a sucessão estadual. As declarações do secretário foram vistas nos grupos que defendem a candidatura de Wagner como o primeiro desdobramento negativo da reunião em que a cúpula do governismo estadual discutiu a substituição do nome do petista pelo do senador Otto Alencar (PSD) como candidato ao governo.

Nesta quinta-feira (17), o governador Rui Costa não descartou ser candidato ao Senado, mas ressaltou que o martelo só deve ser batido no dia 13 de março.

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