O Governo da Bahia descumpriu a decisão da desembargadora Marielza Lima, que mandava o Estado se reunir a cada 30 dias com os Policiais Civis para discutir suas reivindicações e apresentar propostas de solução. O descaso de Rui Costa pode afetar a segurança de todos dos baianos, que já não é grande.
No dia 15 a categoria vai fazer uma assembleia em Salvador para votar o início de uma greve dos agentes, escrivães e peritos da Polícia Civil. O presidente do sindicato da categoria, o Sindpoc, Eustácio Lopes, diz que o clima entre os policiais é de muita revolta.
Ele considera grave o Estado descumprir uma ordem judicial. Eustácio diz que “sabemos que a greve é uma medida extrema, mas pelo contexto se faz necessária, uma vez que os servidores estão indignados com a falta de sensibilidade do governador”.
O líder sindical revela que o descaso de Rui Costa é uma manobra para não cumprir a lei que reconheceu o salário maior para quem tem diploma superior. A lei tem o dia 30 de março como data limite para negociar salários e condições. Depois disso, só poderá ser negociado com o próximo governador.
“A luta pela regulamentação do salário de nível superior para Investigadores, Escrivães e Peritos Técnicos, direito previsto na Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado da Bahia, nº 11.370/2009, em seu artigo 46, parágrafo 1º, não é de agora. Em 2022 completamos 13 anos em que os servidores têm sido lesados pelo Estado”.
“É evidente que a gestão Rui Costa está buscando protelar ao máximo em conversar conosco, pois só temos até 30 de março. Passando desta data, pela lei, caberá ao próximo governo abrir diálogo conosco. Definitivamente, nós Policiais Civis, que estamos no front para investigar e elucidar crimes, não aceitaremos”. FONTE http://www.aregiao.com.br/
