O pastor egípcio-americano e autor de best sellers, Michael Youssef, de 73 anos, disse que o aumento de conteúdos demoníacos inseridos à cultura popular indicam que o cenário está sendo preparado para a chegada do Anticristo.
“Eu não sou um pregador do fim dos tempos”, disse o antropólogo cultural. “Mas, o Senhor está reunindo seus eleitos, Ele está reunindo seus fiéis na preparação de seu retorno”, disse ao apontar para a clara indicação que a humanidade está se aproximando do tempo do fim.
Em entrevista ao Christian Post, na última terça-feira (13), Youssef disse que tem orientado os cristãos para que olhem para o Evangelho de Mateus e se atentem ao que Jesus falou sobre os sinais do fim.
Abrindo caminho para o Anticristo
Em seu livro “O Fim Está Perto?”, o autor discorre sobre o aumento acentuado de catástrofes globais. E sobre os conteúdos demoníacos nas culturas, apontados por ele, ele citou “Lúcifer” e o “Pequeno Demônio”.
Lúcifer é um seriado que mostra o “diabo entediado com a vida nas trevas”, então muda para Los Angeles, abre um piano-bar, que se chama “Lux”, e empresta “sua sabedoria” para uma investigadora de assassinatos.
Já o Pequeno Demônio — nova série da Disney — apresenta uma mulher que engravidou do diabo e teve uma filha chamada Lucy. No roteiro, 13 anos depois, a adolescente tenta ter uma vida normal, mas satanás luta pela custódia de sua alma.
Ambos ressaltam a tentativa de tornar comum a aceitação e a humanização da figura bíblica do Anticristo, referenciada no livro de Apocalipse. Youssef chama a atenção para a forma como a mídia secular tem desempenhado um papel de “doutrinação” quando trata de temas assim.
‘Mídia secular e nossa mentalidade de ovelhas’
“Tantos supostos jornalistas já estão usando a subjetividade, para que quando o Anticristo vier, todos estejam prontos. A mídia está desempenhando um papel importante em tudo isso”, ele disse.
Segundo o pastor, vários líderes cristãos já estão fazendo advertências sobre a forma como estão “fazendo pouco caso do inferno e dos perigos do reino demoníaco”.
E ressaltou que “não há dúvidas” de que o caminho do Anticristo está sendo preparado pela atual cultura. Depois, Youssef também citou sobre o “esforço de alto nível” que a mídia fez para propagar a necessidade de vacinação em todo o mundo, durante o auge da pandemia por Covid-19.
“Veja como nós temos uma mentalidade de ovelhas”, disse ao observar que, quando o Anticristo chegar, o coração das pessoas já estará preparado. “As pessoas vão dizer: ‘Ah sim, o Anticristo é bom para nós’. Assim como disseram que a vacina era boa também”, lembrou.
“Eu não sou contra vacinas, mas estou apenas fazendo uma comparação. A mídia sempre mostra que devemos seguir uma linha. É claro que nem todos seguirão e alguns vão se levantar para dizer absolutamente não”, disse ao se referir ao futuro controle do Anticristo.
Regime totalitário dentro das democracias
De acordo com Youssef que, durante o período da pandemia esteve na Austrália, as duras restrições impostas pelo governo foram uma clara demonstração da rapidez com que os governos se tornam autoritários, mesmo dentro de democracias.
“Regimes totalitários podem crescer mesmo nas democracias ocidentais. E essa será a maneira de Satanás preparar o mundo para o Anticristo”, relacionou.
O escritor concentra-se em alguns pontos para falar sobre o tema, em seu livro, incluindo a destruição de Jerusalém pelo exército romano, em 70 d.C., terremotos, fomes, tempestades. “Tudo isso sempre existiu, mas a diferença é que agora estão chegando mais rápido”, esclareceu.
Sua experiência como antropólogo o faz entender que “o retorno do Filho do Homem acontecerá em nossos dias”, disse ao apontar para algumas simbologias usadas por Jesus, no Sermão do Monte, como as dores de parto de uma mulher grávida.
“Jesus também falou da apostasia”, disse ao lembrar que é um sinal bem evidente em nossos dias. O pastor também citou uma pesquisa que mostra que “70% dos cristãos acreditam que há muitos caminhos para Deus e que não é somente pela fé em Jesus”.
“Devemos nos preparar”
O pastor explica que, na Bíblia, quando Jesus fala da queda do mundo, Ele se refere à queda dos cristãos, de pessoas que afirmam ser crentes.
Com mais de 40 livros publicados e programas transmitidos em todo o mundo, em 26 idiomas, Youssef disse que percebe a apostasia ou o afastamento da fé em andamento. “Não apenas nos Estados Unidos, mas no Reino Unido, Canadá, Austrália e outros países ocidentais”, acrescentou.
Por outro lado, também reconhece que milhares de muçulmanos estão vindo a Cristo no mundo árabe, onde Yousseff alcança até 195 milhões de lares com sua estação de TV árabe — The Kingdom SAT.
“Para mim, isso é uma indicação de que o Senhor está reunindo seus eleitos e os preparando para seu retorno”, enfatizou e disse que espera que seus livros inspirem pastores e outros líderes da igreja a preparar seu povo para um tempo potencialmente difícil à frente, até chegar a perseguição.
“Precisamos treinar as pessoas a serem fiéis em meio às dificuldades. Aqui na América, isso é novo para nós. Devemos resistir, mas devemos também nos preparar para as lutas”, concluiu. Fonte https://guiame.com.br/
